Twitter / muhmrs

:: Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul ::

O próximo Sarau Lírico do MUHM acontece no dia 02 de dezembro com Paola Bess (soprano) e André Carrara (piano). Convidado: Jonatas Matthias (Tenor). Os saraus acontecem na 1ª quinta-feira de cada mês e fazem parte do projeto Música no Museu, que envolve diversos museus do país. Sempre às 18h30min na sala Rita Lobato do MUHM, Apoio Associação Gaúcha de Cultura Musical e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.

A entrada é gratuita, mas o museu convida aos que puderem participar da campanha de arrecadação de alimentos da Associação Saúde Criança Reflorescer, levem suas contribuições no dia do evento. Os alimentos que têm maior demanda são: feijão, açúcar, óleo, massa, farinha de trigo e de milho e leite integral. A associação repassa em forma de cesta básica às famílias atendidas, que são encaminhadas pelo Hospital da Criança Conceição.

Programa

1- Zueignung - Richard Strauss
2 - Morgen - Richard Strauss
3 - Tristezza - Francesco Paolo Tosti
4 - Melodia Sentimental - Heitor Villa-Lobos
5 - Canção de Amor - Heitor Villa-Lobos
6 - Summertime - George Gershwin
(Porgy and Bess)
7 - Porgi Amor - Mozart (Le Nozze di Figaro)
8 - Donde Lieta Usci - Puccini (La Bohème)
9 - O Soave Fanciulla - Puccini (La Bohème)

PAOLA BESS, Soprano
Natural de Sapucaia do Sul. Iniciou os estudos de canto, aos dezesseis anos, no conservatório de música Pablo Komlós, com o tenor Decápolis de Andrade. Participou do coro sinfônico da ospa, onde se apresentou em diversas ocasiões como solista. Fez parte da Cia de Ópera São Paulo sob a direção de Paulo Abraão Esper, obtendo favoráveis opiniões da Crítica. Fez aulas de aperfeiçoamento com Gisa Volkmann, Lúcia Teixeira, Túlio Belardi, Manfredo Schmiedt, Tiago Flores, Silvio Corrêa, Lídia Belardi e Patron Marchand (Chile). Em seu repertório constam obras de Puccini, Verdi, Strauss, Villa-Lobos, Tosti, Mozart, Gershwin, Leoncavalo, Mascagni, Handel, Bach, entre outros. Estuda técnica vocal e repertório com o barítono Carlos Rodrigues.

ANDRÉ CARRARA, Pianista
O pianista André Carrara nasceu em Minas Gerais. Aperfeiçoou-se com Nise Obino e Nelson Freire. Venceu o 9.º Concurso Sul-Americano de Piano ArtLivre, em São Paulo, e o concurso Sul-Americano Cidade de Goiânia. Nos Estados Unidos, foi laureado no International Piano Competition Gina Bachauer. Com excelente repercussão na crítica especializada, gravou os 12 Estudos Op. 10 de Chopin. Além de ter sido convidado para gravar a 3.ª Sonata para Piano de Francisco Mignone, sua discografia inclui o álbum "Notas Brasileiras" e a participação no CD "Compositores Contemporâneos, Pianistas Brasileiros". Atualmente integra o quadro de músicos da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.

"A Medicina Encontra a Música: A Presença Negra" é o tema do Quintas no Museu Especial

No próximo dia 18 de novembro às 18h30min, durante a Semana da Consciência Negra, o Museu de História da Medicina (MUHM) oferece dentro do Quintas no Museu o Especial "A Medicina Encontra a Música: A Presença Negra". Este será o segundo evento da série, que em outubro abordou a presença alemã e na próxima edição abordará a italiana.



Veridiano Farias

Veridiano Farias

Neste dia serão intercalados painéis de historiadores, depoimentos e apresentações de chorinho. Renato Panatieri e Éder Farias, descendentes dos primeiros negros a formarem-se em medicina no RS, respectivamente o Dr. Luciano Raul Panatieri e do Dr. Veridiano Farias, integram um dos paineis com relatos sobre as histórias de vida destes pioneiros. O mestre em História Arilson dos Santos Gomes apresenta o painel "Formando oásis: intelectuais negros de destaque na sociedade porto-alegrense entre os séculos XIX-XX". A música fica a cargo do Regional Laranjal, que irá interpretar chorinhos no evento. Apoio do Coletivo de Negros Empregados dos Correios (CONCOR) e da Associação Saúde Criança Reflorescer.

De acordo com a responsável pelo setor Educativo do MUHM, a historiadora Sherol dos Santos, o objetivo do evento é trazer, na Semana da Consciência Negra, diferentes abordagens e experiências a respeito do Negro no Rio Grande do Sul. "Vamos falar desde a intelectualidade de Porto Alegre até questões como a origem do termo 'regional' para definir os grupos de choro", exemplifica a historiadora.

Segundo o músico Luiz Bachilli Neto, "regional" é o nome dado, historicamente, a um grupo musical composto, a princípio, por Cavaquinho, Flauta transversa, Pandeiro e Violão. "Em seguida, dada a sonoridade apaixonante, agregaram-se o Bandolim e o Clarinete. Concomitantemente, apareceu Chiquinha Gonzaga, incluindo o Piano, não característico de um regional, apenas daquela época. Esses grupos interpretavam samba, lundu, polka e valsa canção, num estilo muito próprio, com uma divisão musical ousada. A esse estilo, deu-se o nome de Choro, mais tarde, carinhosamente, Chorinho. Nada mais Brasileiro", explica o músico. Para o tocador de cavaquinho do Regional Laranjal, entre os principais chorões hoje já se foram, estão: Antônio Calado, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Abel Ferreira, Ernesto Nazaré, Jacob do Bandolim, e Waldir Azevedo. As maiores expressões vivas são Altamiro Carrilho, Hamilton de Hollanda e Armandinho Macedo. "Nosso Regional é, na verdade, uma confraria, de caras que gostam de música, desde sempre, e que tiveram a felicidade de se encontrar na mesma cidade, nessas idas e vindas da vida", completa.

Estão previstas as execuções de Assanhado, Bola Preta e Doce de Coco (Jacob do Bandolim), Rabo de Pandorga (Bachilli), Brasileirinho (Waldir Azevedo), Pedacinhos do Céu (Waldir Azevedo), Mestre sala dos Mares (João Bosco e Aldir Blanc), Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues) e Brasil Pandeiro (Assis Valente).

Reflorescer
A entrada é gratuita, mas o museu convida aos que puderem participar da campanha de arrecadação de alimentos da Associação Saúde Criança Reflorescer, levem suas contribuições no dia do evento. Os alimentos que têm maior demanda são feijão, açúcar, óleo, massa, farinha de trigo e de milho eleite integral. A associação repassa em forma de cesta básica às famílias atendidas, que são encaminhadas pelo Hospital da Criança Conceição.


Serviço do Quintas no Museu Especial
"A Medicina Encontra a Música: A Presença Negra"
Data: 18 de novembro de 2010
Horário: 18h30min
Local:
Sala Rita Lobato - MUHM
Av. Independência, 270, Centro Histórico de Porto Alegre
Fone (51) 3029-2900



Recital: Regional Laranjal – Coletivo de Negros Empregados dos Correios (CONCOR)

Paineis:
Ms. Arílson dos Santos Gomes – Formando oásis: intelectuais negros de destaque na sociedade porto-alegrense entre os séculos XIX-XX.
Sr. Éder Luis Farias – Relato de vida do Dr. Veridiano Farias
Sr. Renato Panatieri – Relato de vida do Dr. Luciano Raul Panatieri

Após, coquetel e confraternização.



Pioneiros
Panatieri em pé, à direita, com seus colegas em 1949.Luciano Raul Panatieri (Porto Alegre, 1897 – 1972). Formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1922, é, conforme os registros, o primeiro médico negro formado no Rio Grande do Sul.

Trabalhou em Rio Pardo e na capital gaúcha. O interesse pela literatura o levou ao Grêmio Rio-pardense de Letras.


Veridiano FariasVeridiano Farias (Rio Grande, 1906 – 1952). Concluiu os estudos secundários aos 36 anos, prestando vestibular para medicina em seguida. Em 1943 foi aprovado, matriculando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, conseguindo transferência para Porto Alegre logo em seguida. Durante os anos de estudo trabalhou como chofer e motoneiro de bonde. Formou-se em 1951 e iniciou a vida profissional no Hospital Colônia Itapuã. Faleceu pouco tempo depois.


Exposição 140 anos, Ora Pois! A Beneficência Portuguesa conta sua história

Local: Sala Rita Lobato do MUHM - Av. Independência, 270 - Centro Histórico de Porto Alegre
Agendamentos de grupos e oficinas para escolas (51) 3029-2900 ou e-mail educativo.museu@simers.org.br.

Visitação de terças a sextas-feiras, das 12h às 20h; sábados, domingos e feriados das 15h às 20h. Até 30 de abril de 2011.